O observatório Cidadão para Saúde (OCS) tomou posse, na passada terça-feira 11 de Fevereiro, como membro do grupo de coordenação do Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO) para o triénio 2020 – 2022. Para além do OCS, tomaram posse, como membros de direção, outras organizações da Sociedade civil, nomeadamente a Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), o Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil (CESC), a N´weti – Comunicação para a Saúde, e o Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD), esta última que passa a ser organização que vai hospedar o secretariado do FMO.

A liderança do FMO passa para o CDD após a coordenação da N’weti de 2017 a 2019, onde contava com o CESC, Centro de Integridade Pública (CIP), Grupo Moçambicano da Dívida (GMD) e FDC no grupo de coordenação.
O FMO, pauta por uma governação rotativa e guia-se por princípios de transparência, responsabilidade e prestação de contas, é uma plataforma de organizações da Sociedade Civil estabelecida em 2010 focalizada na monitoria da gestão das finanças públicas com o propósito de fortalecer a acção colectiva para monitorar e influenciar políticas públicas bem como influenciar a alocação equitativa de recursos aos sectores sociais prioritários.

Na ocasião, o fundador do OCS, Jorge Matine, defendeu a necessidade de uma melhor gestão dos recursos públicos, como forma de melhorar a vida do cidadão porque só com uma gestão eficiente da receita e da despesa pública é possível responder com eficácia os desafios que afectam a população moçambicana em especial nos sectores de Saúde e Educação.
O OCS é uma organização da sociedade civil quetoma posição em relação às agendas políticas da saúde no país, mas procura antes analisar com objectividade o que tem estado a acontecer no sistema público de saúde, desde os processos de governação, participação pública até às acções dos principais actores da saúde.

O OCS como membro de direção do FMO espera contribuir para a promoção de políticas públicas e iniciativas baseadas na transparência, acesso à informação, participação do cidadão, prestação de contas, ética e probidade na gestão da coisa pública, como forma de gerar comportamentos de qualidade nos serviços públicos, que têm impacto positivo no bem-estar da população moçambicana.