São várias as vezes em que chegam relatos de falta de medicamentos em diversas Unidades Sanitárias do país, incluindo na cidade de Maputo, alegadamente porque houve ruptura do stock.

Em alguns casos, trata-se mesmo de ruptura nos armazéns. Noutras unidade sanitária, simplesmente, não se reporta a ruptura dos mesmos.

Esta situação acaba criando constrangimentos para os doentes, principalmente os crónicos, que às vezes vêm-se a interromper o ciclo de medicação, concorrendo para o seu agravamento do estado de saúde. 

O OCS escreveu um artigo onde pacientes denunciavam a falta de antirretrovirais em algumas unidades sanitárias da cidade de Maputo, com destaque para o centro de Saúde do 1º de Maio e Alto-Maé.

Artigo disponível em: https://www.observatoriodesaude.org/faltam-antiretrovirais-em-algumas-unidades-sanitarias-denunciam-pacientes/

No seu posicionamento, apresentado pelo coordenador do pilar de Financiamento e Gastos Públicos, Rogério Simango, durante a 24ª da sessão do Observatório de Desenvolvimento da cidade de Maputo, havida na passada sexta-feira (05.05), o OCS entende que se deve melhorar os mecanismos de coordenação nas unidades sanitárias, com vista a disponibilização atempada de medicamentos, com destaque para os antirretrovirais.

 “Deve-se reforçar os mecanismos de aquisição e disponibilização de medicamentos para doenças crónicas e para pessoas com deficiência”, disse.

A sociedade civil entende que se deve reforçar as medidas de higiene nos centros de saúde, incluindo a colocação de recipientes e material de higiene para a melhoraria da higiene nas casas de banho, principalmente neste período da eclosão da cólera.

“Advogamos pela maior fiscalização e controlo de fármacos que são disponibilizados para as unidades sanitárias no SNS, tendo em conta a responsabilização dos indivíduos envolvidos em desvios dos mesmos”, sublinhou. O Observatório de Desenvolvimento da cidade de Maputo decorreu sob lema “Governação Participativa no Contexto da Descentralização”, e foi orientado pelo Secretário de Estado da capital moçambicana, Vicente Joaquim.

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